







Como subjugar uma Nação: comece banindo ou matando os sábios; embriague o povo e dê-lhe circo, muito circo; desestruture suas escolas e, por fim, queime sua memória.
LUTO PELO MUSEU NACIONAL.
Neste e-book discorre-se, sucintamente, sobre fatos, livros, ilustrações e ilustradores que marcaram a evolução da medicina e das ciências no mundo ocidental. Alguns ilustradores do passado são citados como referência histórica da evolução da ilustração nas ciências, especialmente na medicina. O livro está recheado de encantadoras ilustrações, mas, o melhor, contém os links de suas fontes, para que possam ver mais exemplos das obras que mais gostaram.
À venda em:
Livro sobre técnicas cirúrgicas, voltado para acadêmicos de medicina, enfermagem e residentes de cirurgia.
Caros colegas, ilustradores científicos, iniciantes e veteranos,
Em 2013 fizemos uma pesquisa para traçar o perfil do ilustrador científico brasileiro.
Ela foi divulgada na internet e apresentada no IV EBIC e continua disponível em meu blog, no menu Pesquisas, para consulta e download free.
Peço sua colaboração e um pouco de paciência para responder ao novo questionário. Os dados serão publicados consolidados e nenhuma informação pessoal será divulgada.
Conto com sua ajuda.
Obrigada.
Clique aqui para responder ao questionário
A toxicidade das tintas é sempre esquecida pelos incautos cheios de criatividade. Em geral tem-se como tóxica a tinta a óleo e como inócuas as tintas acrílicas, guache e aquarelas. A tinta acrílica não é inofensiva como se pensa e nem a tinta a óleo é a vilã do pedaço.
Há dois componentes básicos nas tintas: o pigmento e o aglutinante.
Muitos pigmentos são tóxicos ou irritantes para pele e mucosas. São mais ou menos refinados e mais ou menos puros, de acordo com o tipo e qualidade da tinta. Como exemplo de pigmentos tóxicos podemos citar os que são a base de chumbo, cobalto, cádmio, cromo, entre outros. Apenas o uso do chumbo em tintas, no Brasil, é regulado por lei – 11.762, que limita sua concentração a 0,06%:
Art. 2o É proibida a fabricação, comercialização, distribuição e importação dos produtos referidos no art. 1o desta Lei com concentração igual ou superior a 0,06% (seis centésimos por cento) de chumbo, em peso, expresso como chumbo metálico, determinado em base seca ou conteúdo total não volátil.
Os componentes tóxicos das tintas só provocarão doenças se forem inalados, ingeridos ou absorvidos pela pele e mucosas. Os artistas costumavam preparar suas próprias tintas e, para isso, manipulavam o pó que acabavam por inalar. O uso de tintas já prontas elimina o problema da inalação do pó, mas se sujar as mãos com as tintas, mesmo com as aquarelas, você corre o risco de absorver um pouco do pigmento e/ou aglutinante. Os danos à saúde, entretanto, só ocorrerão se o uso descuidado for por longo tempo (meses ou anos) ou se a quantidade absorvida for muito grande.
O aglutinante é outro problema. O óleo de linhaça usado atualmente nas tintas a óleo não é tóxico, pois o seu processamento elimina os componentes nocivos. Antigamente os artistas usavam o óleo cru, extraído a frio, por isso era tóxico. Entretanto, há um péssimo hábito de se usar solventes inorgânicos para limpeza de pincéis e das mãos. Tais solventes são altamente voláteis e tóxicos. Mas o que a maioria não sabe é que são absolutamente dispensáveis. Basta que se mantenha os pincéis mergulhados em óleo de linhaça enquanto se trabalha. Para limpá-los, é só mergulhá-los em óleo de linhaça, retirar o excesso com um trapo e lavá-los com água e sabão. De quebra você consegue conservar mais tempo o seu pincel, pois o solvente resseca os pelos e os torna quebradiços. O óleo, ao contrário, os mantém macios. O único inconveniente é o preço maior do óleo de linhaça, mas como “sua saúde não tem preço”, isso é insignificante.
A tinta acrílica, tida como inofensiva, na verdade, é bastante tóxica. Seu aglutinante é um polímero sintético altamente volátil, o que faz com a tinta seque rapidamente. Nesse processo, tais polímeros são inalados, portanto, ao usá-la, mantenha o ambiente bastante ventilado. Nunca use essa tinta em ambientes fechados.
As tintas deveriam trazer em seu rótulo o grau de sua toxicidade, mas não há uma regulamentação nesse sentido, no Brasil. Sempre procure tais informações e, se não as encontrar, mude de marca. A falta de conhecimento sobre a toxicidade das tintas representa um sério risco para a saúde, pois as pessoas se tornam descuidadas e deixam até crianças usarem o produto. Nem mesmo as tintas escolares possuem sua composição ou toxicidade claramente estampada nos rótulos das tintas brasileiras. Ainda temos o problema do descarte das tintas que estragaram ou se tornaram inservíveis e dos solventes inorgânicos usados. Não devem ser descartados nem na rede de esgotos e nem no lixo, mas, novamente, no Brasil não há alternativas razoáveis.
Sempre trabalhe com tintas em ambientes ventilados; evite sujar as mãos e, caso isso ocorra, lave-as bem com água e sabão; caso tenha que manusear pincéis sujos para lavá-los, use luvas; se for usar solventes, evite os compostos derivados de petróleo; procure saber sobre os componentes das tintas que usa no site dos fabricantes; para as crianças, prefira lápis de cor ou giz de cera se tiver dúvidas quanto à qualidade da tinta.
Observação
Recebi uma pergunta por e-mail de Vitor Zuntini e, como achei que poderia ajudar alguém mais, transcrevo a pergunta e a responta a seguir:
Pensam que só nossa sociedade moderna não considera o Ilustrador como profissional? Os artistas não eram vistos com bons olhos desde a antiguidade Clássica e os ofícios de pintor e artífice eram considerados inferiores. Os desenhos de figuras humanas eram vistos como idolatria em algumas religiões e, portanto, proibidos.
Pintor de vasos e ajudantes coroados por Atena e Vitórias. (Hydra ática de figuras vermelhas – 450 a.C.). Montagem fotográfica¹.
Os gregos foram os primeiros a redigir extensas notícias acerca de artistas e estes testemunhos chegaram até nós através dos romanos que os coligiram. Apesar de se ter identificado alguns artistas e monumentos célebres, muitos textos fazem referência a trabalhos dos quais não existem vestígios e outros, considerados obras-primas, sequer são mencionados. A importância que os gregos davam a seus artistas está estampada em uma pintura cerâmica arcaica, datada de 450 a.c., na qual a Deusa Atena, acompanhada por duas vitórias, coloca coroas de louro num pintor de vasos e nos seus ajudantes. A cena inclui um ajudante do sexo feminino, a representação mais antiga que se conhece de uma artista. Supõe-se que pertença a uma oficina familiar. A partir do século VI, os melhores vasos eram assinados por seus autores, o que sustenta a hipótese de que eles poderiam ganhar fama com seu estilo pessoal.
Quer saber mais? Então adquira o e-book História da ilustração científica: O ensino da medicina.
https://eiseditora.com.br/loja/
1 – JANSON, H. W., História da Arte, 3ª edição, 1986. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Esse livro possui parte do conteúdo de três oficinas ministradas nos Encontros Brasileiros sobre Ilustração Científica (EBIC) promovidos pela UNIC (União Nacional de ilustradores Científicos). Ele é eminentemente prático: apresenta sugestões de exercícios, dicas para orçamentos, uso de referências e passo-a-passo de três ilustrações – grafite, lápis de cor, desenho digital e técnica mista.
CONTEÚDO:
PREFÁCIO DA AUTORA
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
CAP. I – CONCEITOS E APLICAÇÕES
ÁREAS DE APLICAÇÃO
FOTOGRAFIA X DESENHO
CAP. II – ESCOLHA DA TÉCNICA
CONHECIMENTO TÉCNICO
DESTINO DA ILUSTRAÇÃO
MÍDIA
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
CAP. III – TÉCNICAS A ESCOLHER
INTRODUÇÃO
GRAFITE
CARVÃO
NANQUIM
AQUARELA
LÁPIS DE COR
GUACHE
ACRÍLICA
TINTAS ALQUÍDICAS
PASSO-A-PASSO
DESENHO EM GRAFITE
DESENHO EM LÁPIS DE COR
CAP. IV – DECIFRANDO BRIEFINGS
ETAPAS DE UMA CIRURGIA
CAP. V – DESENHO PASSO-A-PASSO
CARDIORRAFIA – DESENHO DIGITAL
PLEXO BRAQUIAL – TÉCNICA MISTA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS DAS IMAGENS DIAGNÓSTICAS, FOTOS E DESENHOS
Disponível no site da EIS Editora-ME-Ltda.
Técnicas Cirúrgicas Ilustradas – Monteiro & Starling, volume I é um e-book que apresenta os assuntos e procedimentos cirúrgicos habitualmente mais abordados nos estágios acadêmicos de cirurgia e no primeiro ano de residência médica, distribuídos em 28 capítulos, enriquecido com cerca de 300 ilustrações. Também atende ao pessoal de enfermagem que se interessa na especialização em instrumentação cirúrgica.
O formato e-pub possibilita sua leitura em um celular, computador ou tablet e nos permite comercializá-lo a um preço bastante acessível.
Está disponível no site: eiseditora.com.br
Os colaboradores deste livro são todos médicos altamente competentes em suas especialidades e muitos são professores, dedicados de corpo e alma à arte de ensinar.
SUMÁRIO
PARTE I
CONHECIMENTOS BÁSICOS
PARTE II
TÉCNICAS CIRÚRGICAS ELEMENTARES
Será abordada a confecção de desenhos de etapas de cirurgias, doenças diversas, incluindo lesões por trauma, a partir da anatomia básica, imagens diagnósticas de referências, fotos e filmes e descrição do desenho.
Será também aberto debate sobre direitos autorais e mercado de trabalho, incluindo elaboração de contratos e orçamentos.
Curso integrante do V EBIC a ser realizado no período de 20 a 23 de julho de 2016.
Local: Florianópolis
Duração: 12 horas
Data: 20 a 22 de julho de 2016
Inscrições: http://5ebic.com/inscricoes-2/
Conteúdo:
1.INTRODUÇÃO;
2.DIREITOS AUTORAIS;
3.ESCOLHA DA TÉCNICA;
4.PRÁTICA – Esboço de peça anatômica – proporções, luz e sombra, volume.
Material: papel A4 e lápis grafite (6B, 4B, 2B e B). Lápis de cor
5.ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS;
6.DECIFRANDO O BRIEFING;
7.PRÁTICA – Desenho de etapas de uma cirurgia a partir de um briefing e
referências – técnica a escolher.
Material: papel A4 e material de desenho de livre escolha.
8.ELABORAÇÃO DE CONTRATOS;
9.FOTOS, FILMES E IMAGENS DIAGNÓSTICAS COMO BASE PARA ILUSTRAÇÃO MÉDICA;
10.PRÁTICA – Desenho de lesões a partir de um briefing e referências – técnica
a escolher.
Material dos alunos:
livre escolha. Pode ser Papel A4, grafites variados (B,
2B, 4B, 6B), lápis de cor, nanquim, régua e compasso.
Será abordada a confecção de desenhos de etapas de cirurgias, doenças
diversas, includo lesões por trauma, a partir da anatomia básica, imagens de
referências e descrição do desenho.
Será também aberto debate sobre direitos autorais e mercado de trabalho,
incluindo elaboração de contratos e orçamentos.